quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Reflexão 2 
     Segurança na Internet




 Hoje em dia é utilizada por biliões de pessoas, de todo mundo, e como tal esta “carrega” informação sobre todos os seus utilizadores. Informação que os mesmos deixam à mão de semear. É um facto que não são apenas as celebridades que correm riscos ao terem as suas vidas expostas na Internet, todos nós, utilizadores das tecnologias corremos esse risco a partir do momento em que temos algo no nosso telemóvel ou computador que nos possa comprometer. Podemos então considerar que um dos maiores problemas da Internet seja o facto de hoje em dia não existir nenhuma identidade que garanta total fiabilidade na guarda dos nossos segredos (Belanciano, 2014) e que maior parte das pessoas não pensa nos riscos quando coloca informações pessoais à disposição de qualquer um que por maldade se aproveite delas. Há quem considere que a melhor solução seja mesmo não colocar nada que seja passível de se virar contra nós, como foi referido anteriormente. No entanto esta decisão cabe a cada um, que é responsável por si próprio e tem, à partida, consciência dos atos e das consequências dos mesmos. Por outro lado sabemos que há armazene a vida nos seus computadores, ainda que ditos pessoais, existem inúmeras pessoas que facilmente teriam acesso a toda a informação lá presente. “Nada justifica a violação de privacidade, seja de quem for” (Belanciano, 2014). Se por outro lado falarmos de utilizadores como as crianças e os jovens, o assunto tem de ser tratado de maneira diferente pois estes, ainda inconscientes do perigo e dos riscos, devem ser alertados e chamados a atenção para uma segura utilização da Internet e da importância que isso tem. O não falar com estranhos, não publicar fotos nas redes sociais que nos comprometa, não publicar os dados pessoais, não dar as palavras-chave a ninguém, não aceitar amizade de perfis falsos, entre outras regras de segurança. É muito importante que saibam agir corretamente nestas situações e que saibam os riscos associados a uma má utilização da Internet, nem todas as pessoas têm boas intenções e a facilidade de influenciar uma criança e fazer algo é muito grande em relação aos adultos. Outra questão de importância significativa é a quantidade de coisas que podemos fazer com um telemóvel para além de chamadas, mensagens e selfies. “Os smartphones são muito mais do que telefones, são máquinas com grande capacidade de cálculo e comunicação” (Vasconcelos, 2016). Nós nem temos ideia onde estão todas as coisas que publicamos nas redes sociais, o local físico. Por exemplo se usarmos o software da Google, estando na europa, os nossos dados podem estar em qualquer lado, na Holanda, na Bélgica. Para travar os roubos de dados e identidade enfrentamos o problema da segurança versus liberdade. Vasconcelos (2016) afirma que o nosso maior inimigo somos nós próprios, somos a maior ameaça, pois utilizamos a Internet de forma descuidada. Não podemos negar, no entanto, todas as vantagens que a mesma tem, as oportunidades, as facilidades que ela nos traz, no fundo tudo tem prós e contras, sem exceção. Quanto mais poder temos sobre alguma coisa, mais responsáveis temos de ser e temos de ser conscientes sobre os nossos atos. Não estamos seguros publicando os nossos dados pessoas na Internet, mas sabendo isso, cabe a cada um de nós decidir se o faz ou não (Oliveira, 2016).


Referências:

Oliveira, Pedro Miguel (2016), Quem vigia a Internet de Todas as Coisas?. Obtido a 24 de novembro de 2016, disponível em  http://exameinformatica.sapo.pt/opiniao/2016-11-16-Quem-vigia-a-Internet-de-Todas-as-Coisas-
Sem Autor (2016), Internet das Coisas tem muitos benefícios mas deve ser usada com algum cuidado. Obtido a 24 de novembro de 2016, disponível em  http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/internet_das_coisas_tem_muitos_beneficios_mas_deve_ser_usada_com_algum_cuidado-49539ust.html
Vasconcelos, Paulo (2016), O surfista e a onda: fraude na internet. Obtido a 24 de novembro, disponível em  http://visao.sapo.pt/opiniao/silnciodafraude/2016-11-03-O-surfista-e-a-onda-fraude-na-internet
Belanciano, Vítor (2014),  Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Obtido a 24 de novembro de 2016, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/nao-sao-apenas-as-celebridades-que-estao-a-nu-na-internet-1668563
Guerreiro, António (2014), A Máquina Google. Obtido a 24 de novembro de 2016, disponível em  https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-maquina-google-1663271


Rute Nunes
3º ano turma B